sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Cartoon

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Choro

 
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sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Esquecimento

Hoje em dia existe na sociedade portuguesa determinados temas que infelizmente parecem ter caído no esquecimento, sendo que um deles é claramente a questão ambiental, e o impacto que tem na nossa sociedade e cultura, a que eu chamaria do impacto silencioso destrutivo de uma civilização. Nesta matéria estranho ainda mais o facto de os jovens, e em particular as juventudes partidárias darem pouca relevância a esta matéria, que eu classifico de determinante e essencial, e neste particular refira-se que a Juventude Socialista sob o leme de Pedro Nuno Santos tem afastado esta matéria da agenda política face a questões de menos importância civilizacional como os casamentos entre homosexuais. Urge pois juntar-nos ao movimento global de defesa do meio ambiente, dos eco-sistemas cada vez mais frageis, pois é necessário explicar a todos o caminho quase irreversivel em que caminhamos se nada for feito à escala global. Poderia entender-se que o problema é global e que não deve ser resolvido internamente ao nível de cada país, posição que se deve repudiar, pois se somos uma aldeia global, só com atitudes que provam o meio ambiente em cada aldeia é que será possível inverter o calamitoso caminho pelo qual caminhamos "alegres e contentes".
Nestas questões o antigo vice presidente dos EUA, tem tomado uma atitude bastante louvável, apesar de se puder levantar algumas reservas sobre o aproveitamento político que tem subjacente a esta sua atitude, mas apesar de tudo não deixa de ser positivo para o tema em questão. Neste sentido foi anunciado uma marotona musical de 24 horas, com mais de 100 artistas repartidos pelos cinco continentes, que vão actuar em defesa do meio ambiente, inseridos numa campanha de salvação de um clima em crise, a que Al Gore chama de emergência planetária. Esta iniciativa vem no seguimento do seu filme-documentário "An Inconvenient truth", que chama a atenção para todas estas questões de uma forma que eu diria chocante, e que não pode deixar nenhum governo, nenhuma juventude partidária e nenhum jovem indiferente, pois está em causa no limite a sobrevivência da humanidade.
É hoje necessária uma actuação mais enérgica por parte de todos, sendo necessária uma nova actuação, novas iniciativas, que terão de ser muito diferentes daquelas que ocorreram com as conferências de Quioto e do Rio de Janeiro, pois essas foram, verdadeiros fracassos, ao nível dos resultados que desde aí se verificaram. Não teremos nós uma palavra a dizer nesta matéria? ou vamos continuar a agir com indiferença?


quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Humor nacional

Quem diz que o Socrates não puxa pela cabeça está bem enganado, vejam

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Carol Welsman

Humor...

Olhares do Brasil

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Guantanamo

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segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Dignidade...

Mais um referendo se passou, e do meu ponto de vista o resultado e tudo o que estava em causa reduz-se a uma simples palavra "Dignidade". Dignidade da mulher, dignidade da sociedade, dignidade da democracia e dignidade de um resultado que não poderia ser mais justo. É de enaltecer que os portugueses tenham conseguido afastar as pressões a que tiveram sujeitos (grupos apoiantes do Não que eram mais do dobro dos do Sim, estruturas da igreja católica e o espectro político da Direita) por parte de inumeras forças, com discursos demagogicos e erráticos; É pois um sinal de maturidade politica, mas acima de tudo de maturidade civica. Agora é preciso fazer uma Lei que vá de acordo a tudo que se tem vindo a defender, mas que nunca mais volte a esquecer que a Mulher tem a sua dignidade, o seu direito à saúde e uma vida condigna com a sua situação, que por estranho que pareça só ao fim de mais de 30 anos de democracia foi possível alcançar, algo que deveria merecer uma séria reflexão.
Três Notas breves finais não podem deixar dadas:

A primeira vai para a atitude anti-democratica de pelo menos um paroco, que violando a Lei da CNE, fez apelo ao voto no dia da votação, ao qual caberá perguntar se o poder politico não agirá, nem que seja repugnando tal atitude;
A Segunda para o artigo de opinião do Jornalista Luis Delgado, que desprovido de qualquer fundamento sério, pretende colocar em causa a legitimidade politica que a votação expressiva deu para que este governo altere a lei que criminaliza o aborto;
Por fim, salientar que mais uma vez os portugueses preferiram ficar em casa a ir votar, não exercendo o seu dever civico, mas neste caso muito mais grave porque estava em causa a possibilidade de se efectivar a democracia directa, o que deverá merecer uma reflexão muito profunda, ainda mais quando muita vezes o poder politico é criticado por afastar o poder das pessoas, criando uma "sociedade privada", mas no entando quando todos têm a possibilidade de decidir, decidem denegar as suas responsabilidades, deveres e direitos. É pois necessário mais que nunca promover a participação politica e em especial a participação nas eleições, e diga-se que não é com campanhas de apelo à participação nas eleições a um mês da sua realização que se mobilizam os cidadãos, entendo que há mais de 10 anos se deveria ter iniciado uma campanha continua neste sentido, pois acima de tudo está-se a proteger o regime democrático que só funciona correctamente com a participação de todos. Temo que este tema volte a ser esquecido e que as pessoas só se lembrem de novo quando tivermos perante uma eleição, e em especial perante um referendo, por isso cabe-nos não deixar cair o assunto no esquecimento.

Conversas de mercado...

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Promulgação da Lei das Finanças Regionais

Esta semana foi finalmente promulgada a "Lei estruturante" da reformulação da relação entre o Estado e as Regiões Autonomas, e que deve ser aplaudida por todos os quantos ainda acreditam numa determinada justiça distributiva, e não no que se passava até agora, que mais se parecia com um "western" à moda dos Estados Unidos, em que uma Região, ou melhor, alguns dirigentes politicos, apesar de agirem dentro de uma lei feita por medida, mais se pareciam com uns "foras da Lei". Por isso merece aplauso o Senhor Presidente da Republica, que não cedeu a pressões regionais, nem pressões pessoais; Merecendo igualmente referência altamente positiva a actuação do Tribunal Constitucional, não se esquecendo como é evidente o Partido Socialista grande "obreiro" desta nova politica de relacionamento, mais transparente, mais sério, mais correcto, mais justo e distributivo face ás autarquias locais.
Agora é aguardar as reacções do Dr. Alberto João Jardim, que sempre "ameaçou" com atitudes energicas, e que eu diria separatistas e de desunião nacional, que devem a todo custo ser combatidas. Alguns imaginam que seja possivel a demissão do Dr. Alberto João Jardim, mas isso não me parece que vá acontecer, porque ele não pretende dar essa vitória, como ele tanto gosta de dizer ao "continente" ou aos "tipos de Lisboa".
É preciso entender que o grande problema é e sempre foi as transferências monetárias para a Madeira, que sempre ocorerram em claro desfavor comparativo com as autarquias locais, sendo que é mais que altura de colocar nas relações financeiras alguma justiça, pois ninguém poderá esquecer que a Madeira é hoje muito mais desenvolvida que muitas regiões do continente, facto que não acontecia em 1974-75, não podendo ser argumentável o facto de a gestão ser melhor na Madeira do que nas autarquias locais do continente, pois a verbas atribuidas sempre foram completamente desproporcionadas. Também a acusação que se faz que o Governo está a desconsiderar as regiões em favor das autarquias do continente só pode ser entendido como falso em virtude por exemplo da Câmara de Lisboa ter direito segundo a LAL a 5% das receitas do IRS, e ter o orçamento para 2007 reduzido essa percentagem por uma questão de justiça nacional, como forma de apoiar os Concelhos que mais precisam, a isto deve-se antes chamar solidariedade nacional.
E afirmações como esta - "Cavaco Silva deixou de ser o Presidente da República de todos os Portugueses para ser o Presidente de José Sócrates e de Carlos César" - feita por um alto dirigente do PSD Madeira têm de ser severamente criticadas.
Trata-se enfim de um esforço colectivo, nacional, que é preciso encetar para bem de Portugal, pois alguns querem esquecer o grande contributo que estas transferências têm para o défice orçamental, e como promevem o aumento da despesa pública, quando se sabe que o Governo e o próprio Tribunal de Contas estão convictos que o caminho a seguir passa pela redução da despesa pública a longo prazo. (falando-se em seguir o milagre canadiano que numa década conseguiu diminuir em 15% a divida pública)

Saúde...

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Porquê

Porquê?...Porquê votar no referendo de 11 de Fevereiro?...votar sim ou não? Há partida parece ser esta a questão, mas não sejamos redutores, porque mais que uma cruz no não, no sim ou um voto em branco, está em causa o simples facto de VOTAR, esse é um dever, uma obrigação, enfim um imperativo democratico da sociedade que erguemos. Não votar colocará em causa muitas das coisas pelo qual sempre pugnamos e devemos continuar a defender, mas caberá depois perguntar para que serve então a democracia directa, representada por um referendo quando mais de metade do eleitorado se abstém; Que fundamento existirá para a sua defesa. Mais do que falta de interesse, caso seja essa a menssagem que pretendam passar, o que evidentemente estará em causa é a democracia, é um sistema e um regime politico que se fundamenta em determinados valores.
Por isso dia 11 de Fevereiro é preciso acima de tudo de ir votar, pois é este o maior poder que os cidadãos têm para legislar e para exercer uma determinada orientação que deverá ser obrigatória para o poder executivo.
Sendo a Democracia o mais incompleto sistema politico, mas sempre em permanente mutação, cabe nós cidadãos fazer com que esse sistema funcione, cresça e se desenvolva no sentido do seu aperfeiçoamento

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

A Fraqueza Fundamental do Homem

"A fraqueza fundamental do homem não é nada que ele não possa vencer, desde que não possa aproveitar com a vitória. A juventude vence tudo, a impostura, a astúcia mais dissimulada, mas não há ninguém que possa deter no voo a vitória, torná-la viva, porque então a juventude deixou de existir. A velhice não ousa tocar na vitória e a nova juventude atormentada pelo novo ataque que se desencadeia imediatamente, deseja a sua própria vitória. É assim que o Diabo sem cessar vencido, nunca é aniquilado."

Franz Kafka, in 'Meditações'

Sensações

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